Semana da pessoa com deficiência
Culturalmente
as pessoas com deficiência vêm galgando espaços e representações
dentro dos mais variados níveis sociais, espaços estes que na
maioria das vezes lhes foram negados historicamente. Um dos aspectos
que fez com que as pessoas com deficiência fossem deixadas de lado
no processo de construção histórica, foi o não acesso destas
pessoas na construção da cultura. Somente no último século é
possível verificar a construção histórica e cultural, que trata o
tema da deficiência enquanto responsabilidade social. Esta mudança
de paradigmas somente foi possível através da mobilização das
famílias das pessoas com deficiência e técnicos de várias áreas
do conhecimento que reconheceram as potencialidades existentes na
pessoa, se propondo desta maneira a não tratar a deficiência
somente, mas desenvolver as capacidades e habilidades do individuo.
Somente
conscientizando a sociedade sobre as capacidades e potencialidades da
pessoa com deficiência, é que será possível acabar com a
indiferença social, uma vez que quando a pessoa passa a ser
considera um cidadão, assim um agente social, se existir um espaço
que não seja construído em uma perspectiva de desenho universal de
modo a garantir a acessibilidade, não só da pessoa com deficiência
física, mas também intelectual e múltipla, a responsabilidade
passa a ser do social, não sendo mais uma luta isolada das famílias,
mas de toda a sociedade, pois uma vez interiorizada pela sociedade
integrada a condição da pessoa com deficiência, a sociedade passa
a aceitá-la, compreendê-la e a criar espaços para conviver com
esta pessoa. Para isso é preciso que as pessoas com deficiência se
mostrem, expondo suas necessidades e expectativas, juntamente com
suas famílias.
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